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3 de mai. de 2015

Eu no Silvio Santos, por Rafael Lemos

Nosso leitor Rafael Lemos nos escreveu contando como foi sua participação no Programa Silvio Santos. Confira:

Entre 2013 e 2014 enviei um vídeo ao site do SBT para o quadro de calouros, no qual prestei homenagem à banda que sou fã, “Mamonas Assassinas”, e nunca imaginei retorno algum. Em janeiro de 2014 recebi uma ligação do Rafael, um dos responsáveis pela produção do programa, falando que seria bacana um cara que fizesse palhaçadas para o público, e alguém que cantasse Mamonas com certeza animaria. Ele me perguntou se eu gostaria de fazer um teste no SBT e, na hora, topei! 

Lembro de chegar de carro na portaria com minha noiva ( hoje esposa), onde me pediram o RG e me deram um papel (que guardo até hoje). Somente eu poderia subir para a audição, minha esposa ficou no carro e eu subi de van porque lá é muito grande pra ir a pé. 



Fiz a audição em fevereiro e as gravações começariam em abril . Havia umas 25 pessoas pra se apresentarem e um dos “calouros” até falou baixinho “ esse cara não passa!” porque ele já tinha CD gravado e se dizia “profissional da área”. A audição era em uma sala onde eles colocavam a platéia antes de entrar pro estúdio. Uma curiosidade é que as frases “Jequiti, o perfume das estrelas “ e “não existe mulher feia, existe mulher que não conhece os produtos da Jequiti” estavam escritas em uma lousa para a platéia decorar. A audição tinha o acompanhamento de um tecladista e duas pessoas mais o produtor Rafael avaliando.

Fui para casa e me disseram que, havendo qualquer novidade, retornariam. No dia 1º de abril de 2014, o Rafael me ligou falando que passei, que gravaria no dia 4 e o carro do SBT me pegaria na porta de casa. 



No dia 4, às 7 da manhã, o carro buzinou. Dentro dele, além do motorista, estavam mais duas candidatas que também se apresentariam comigo. Seguimos ao SBT. Passamos pelo espaço que faziam as gincanas, foi super bacana. 



Entramos no camarim. Lá estavam mais sete calouros. Deram-nos lanches (lembro que tinha pão com frios, Sonho de Valsa, café e Coca cola em lata à vontade!), assinamos uns papéis e pediram para irmos ao palco para um ensaio. 



De frente ao camarim, existe um corredor que dava atrás do palco. Chegamos e fiquei boquiaberto de ver aquele estúdio, pois na TV parece ser bem maior. 

Todos ensaiaram, voltamos ao camarim e ficamos esperando o Silvio chegar. Eram umas 9 horas e falaram que o Silvio chegaria às 11 para gravarmos. Fomos à sala da maquiagem e lá nos arrumamos. Os figurinos eram nossos, mesmo. Vimos alguns artistas circulando, mas pediam educadamente a toda hora para não sairmos do camarim. 



O Silvio chegou somente por volta das quatro e meia, mas ficamos todos empolgados quando abriram o áudio do microfone do Silvio e ouvíamos coisas como ele pedindo um café e uma caneta pra alguém. A platéia foi à loucura, e ele percebeu, e perguntou: “mas já estão me ouvindo?”; foi sensacional. 



Ele fez uma piada com um cameraman e gravou a chamada da Tele-Sena. Depois, anunciou umas cassetadas. Enquanto rolava o VT, a produção nos levou à mesma sala na qual fizemos a audição. Perguntei se os dez participariam e uma produtora respondeu “isso só depende do Silvio. Às vezes ele chama todos, e às vezes não”. 



Entramos novamente atrás do palco e fizemos uma fileira. Eu era o terceiro. Ele chamou o primeiro e acompanhávamos por uma TV que ficava na coxia. 



Quando ele me chamou, entrei pulando e fiquei todo nervoso quando o vi. De perto ele é diferente, dá pra ver as veias correndo seu rosto e muita maquiagem .Vi que ele riu enquanto eu cantava e alguém me falou que ele gostava de Mamonas Assassinas. Os patos me gongaram, sentei de lado e apenas 6 calouros se apresentaram. 



Saímos do palco, e de lá a produtora nos levou pra assinar os recibos do que ganhamos. Só pelo fato de ir , ganhamos R$ 50,00. Ganhamos, ainda, o valor que o Silvio nos dava no palco. No meu caso, ganhei R$ 250,00 no palco, totalizando R$ 300,00. Todos que pegam algum dinheiro, seja aviãozinho, seja cinco reais, qualquer quantia, tem que assinar um recibo, por isso quando alguém pega um dinheiro ela sai da fileira em que estava.



Depois de assinarmos tudo, novamente um motorista nos deixou na porta de nossas casas. Cheguei em casa e vi que as notas que o Silvio me deu estava manchadas, ou seja, as notas que ele usa nem sempre são notas novas. A gravação foi no dia 4 de abril e o programa passou no dia 6. O que pude perceber é a simpatia de todos no SBT. Todos eles nos trataram super bem, desde o motorista, os produtores, músicos, faxineiros, artistas, todos nos recepcionaram grandiosamente. 

Um mês depois recebi por Sedex o DVD da minha participação Só tenho a agradecer á Deus por esse dia e, espero poder encontrar com o Silvio mais vezes!










10 de abr. de 2015

Desocupado, antigo Teatro Silvio Santos espera um inquilino

Inaugurado em 1956 como Cine Sol, o cinema convertido em estúdio de televisão e utilizado entre 1978 e 1997 pelo SBT, está hoje à disposição de interessados que queiram alugá-lo para utilizar como galpão.

O imóvel, localizado na Avenida General Ataliba Leonel, 1772, no bairro do Carandiru, abrigou as gravações do Programa Silvio Santos, além de diversos outros programas de auditório produzidos pelo SBT (como Hebe, Viva a Noite, Show Maravilha, A Praça é Nossa, entre outros), tendo sido palco de momentos históricos da televisão brasileira. Saiba mais sobre sua história neste post.

Suas instalações estavam obsoletas e com tecnologia superada, quando foi desativado, em 1997. O SBT também desativou, no mesmo ano, a sua Central de Produções, localizada na Vila Guilherme e a unidade Camarés, onde eram fabricados os cenários. Todas as atividades foram transferidas para o Centro de Televisão da Anhanguera, considerado o estado da arte em termos de tecnologia televisiva na época.

Ocioso, o Teatro Silvio Santos teve seus equipamentos principais, como câmeras, microfones e sistema de iluminação e áudio, retirados, assim como esvaziados os camarins e salas de maquiagem. Porém, o auditório permaneceu intacto por mais de uma década, com suas icônicas cadeiras brancas e as tapadeiras coloridas, que serviam de cenário para o Programa Silvio Santos.

Em 2011, o velho auditório foi visitado por SBTistas, que documentaram, em fotos, como estava o interior do estúdio. Veja as fotos aqui.

Porém, em 2012, o Baú da Felicidade promoveu um saldão dos produtos que restaram em seu estoque, em razão da venda da empresa para o Magazine Luiza. O Teatro Silvio Santos teve as cadeiras removidas, para acomodar as mercadorias, numa espécie de show room improvisado.

E é nesta condição que o nosso leitor Danilo Nunes encontrou, em um site de classificados de imóveis, o Teatro anunciado, oferecido para aluguel. Veja o anúncio aqui.



Descrito como ótimo galpão, em local movimentado de esquina, com escritórios, salas e banheiros, e com valor de locação em R$ 50.000,00, o Teatro aguarda o seu destino.

Reproduzimos abaixo as fotos publicadas no anúncio. Reparem que o logotipo do SBT, que até recentemente estava no topo do prédio, foi retirado. No interior do estúdio, porém, as tapadeiras coloridas usadas nas gravações do Programa Silvio Santos, em 1997, ainda permanecem. As fotos também mostram o estúdio auxiliar, onde as cadeiras do auditório foram empilhadas.













Agradecimento: Danilo Nunes



26 de nov. de 2014

O Festival da Casa Própria




“Todos os sábados esteja em sintonia com a alegria e a fortuna sintonizando a TV Tupi, canal 4, porque aí vem Silvio Santos com o seu Festival da Casa Própria, o programa que tem de tudo. Um presente milionário e divertido do Plano para sua Casa Própria do Baú da Felicidade”
(Anúncio publicitário veiculado em 27/11/1964 na Folha de S. Paulo)

Criado para promover o Plano da Casa Própria do Baú da Felicidade, o programa "Festival da Casa Própria" estreou há exatos 50 anos, na TV Tupi. Era um show de prêmios, músicas e diversões exibido aos sábados à tarde, paralelamente ao "Programa Silvio Santos" apresentado aos domingos na TV Paulista (depois TV Globo). Léo Santos substituía eventualmente seu irmão na condução do Festival.

Em 1986 o "Festival da Casa Própria" retornou, totalmente modificado e remodelado. Tornou-se um quadro do "Programa Silvio Santos", como um dos concursos de prêmios do Baú, no qual era peça central o icônico Pião da Casa Própria.

O pião parou de rodar e o Festival se acabou em 1998. O velho carnê do Baú ainda sobreviveria até 2007, 50 anos depois de sua criação por Manoel de Nóbrega.


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