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31 de out. de 2008

Atualização no post "A Família Nóbrega - parte 3"

Como havíamos dito, Silvio Santos entrou de surpresa no final da gravação do primeiro programa A Praça é Nossa no SBT, em 1987, sentou-se com Carlos Alberto no banco e tiveram uma longa conversa, recheada de gratidão, de intimidade e de muita emoção. Eram dois irmãos que se reconciliavam após anos de desencontros e relembravam aquele que proporcionou a amizade e a parceria artística: Manoel de Nóbrega.

Silvio Santos entrou em cena como um camelô, gritando e "vendendo". E falou de quando e como chegou em São Paulo, e como foi bem acolhido por Manoel. Depois, relembrou algumas cenas antigas do passado... a Praça da Alegria, a Rádio Nacional, a conquista da concessão da TVS Rio, o primeiro canal de Silvio Santos.

Finalmente apareceram registros do encontro histórico na internet. No Google Video, um longo trecho do início da conversa está disponível. Outra parte desse emocionante momento foi postado pelo Levy Fioriti da Página do Silvio Santos e você confere aqui.

Ambos os vídeos também foram acrescentados ao post A Família Nóbrega parte 3 - A Praça, de pai para filho.

Aguardem muito mais novidades no Baú do Silvio!

28 de out. de 2008

O Microfone do Silvio Santos - nova atualização

O tópico Microfone do Silvio Santos - parte 1 foi atualizado novamente, graças a um vídeo postado pelo Levy Fioriti da Página do Silvio Santos. Agora temos uma foto de Silvio com o transmissor do microfone na mão e o microfone dependurado, após uma brincadeira do Topa Tudo por Dinheiro!

Obrigado pelas visitas! Comentem os tópicos!

12 de out. de 2008

Domingo no Parque

Entre 1977 e 1986 as manhãs de domingo no Programa Silvio Santos na Tupi, na Record e depois no SBT, eram dedicadas às crianças. Era o programa Domingo no Parque, no qual Silvio Santos demonstrava toda sua versatilidade e capacidade de comunicação com o público infantil.

Era o quadro de abertura do Programa Silvio Santos, que começava com as crianças no auditório cantando "Silvio Santos Vem Aí". Daí para o palco, onde eram apresentadas as duas escolas concorrentes, que disputariam o troféu do dia. Cada escola representava um time de futebol. As disputas eram brincadeiras simples, como corrida do saco, corrida com colher na boca, estátua, concurso de dança e cabo de guerra, e também um pouco mais elaboradas e que logo seriam copiadas pelos programas infantis do futuro, como cronometrar quem se fantasiava e se maquiava de palhaço primeiro e quem colocava mais bexigas dentro da calça, além daquelas que se tornariam clássicas e marcantes, como a disputa entre bebês, o jogo do pim, o jogo do "é, não e porquê", o jogo da cobrinha e o jogo do foguete. Vale lembrar da discoteca do Domingo no Parque: Silvio selecionava 5 dançarinos entre as crianças das 2 escolas e os vencedores marcavam pontos e ganhavam prêmios.




Outros grandes momentos do programa aconteciam quando Silvio conversava com as crianças ou lhes propunha desafios. Como, por exemplo, no conhecidíssimo vídeo da "piada do bambu" um hit do YouTube: Silvio propôs que as crianças lhe fizessem um charada, mas acabou sendo sacanaeado, o que era freqüente no programa. E ele se divertia com essas situações. Em outra ocasião, disse que uma menina que iria participar do concurso de dança, com nove anos de idade, já estava velha. O auditório disse que não. "Que bom, então no palco não tem ninguém velho!", respondeu. "Tem sim, você!", devolveram as crianças. "Eu sou velho? Velho é o pai de vocês" encerrou Silvio, rindo bastante.



Outro momento divertido, e que acabou copiado por diversos programas era o da brincadeira com bebês.



Os bebês arremessavam dados de seu cadeirão e assim marcavam pontos para suas equipes.



Muitos prêmios eram distribuídos durante o programa. Em épocas mais modestas, pacotes de balas Juquinha... e nos bons tempos, brinquedos Estrela (com lembrança especial para o Aquaplay, a boneca Karina e o Cai Não Cai), tênis Montreal (que também patrocinavam o programa), chapéu e adesivo do Clube do Mickey e os tão sonhados Atari, Passaporte da Alegria do Playcenter e bicicleta Monark.

Os prêmios mais desejados eram disputados em dois jogos: na brincadeira da cobrinha ou da latinha, a criança era convidada a escolher uma lata e abrir a tampa. Se uma cobra de mola voasse de lá de dentro, perdia; vencia quando apareciam flores dentro do frasco.



E na brincadeira do foguete, um clássico da TV, constantemente reeditado por várias emissoras, a criança entrava numa cabine em forma de foguete, com isolamento acústico, e, sem ouvir as perguntas, somente deveria responder "sim" ou "não", criando situações engraçadas:

- Você troca uma bicicleta Monark por uma caixa de fósforo?
- Siiim!!!



Durante o programa também eram exibidos desenhos e séries. Alguns deles, clássicos para a geração dos anos 70, como Laboratório Ark II e Marco, este, um desenho japonês na forma de saga, muito triste, sobre um menino italiano que sai a procura da mãe. Encerrada a exibição desse desenho, entrou Heidi, uma menina oriental que morava com o avô nos Alpes. E, claro, não podia faltar o Pica-Pau, que por décadas engrossou as fileiras da programação infantil do SBT. Antes de passar o desenho, Silvio escolhia crianças para imitar o personagem e ganhar um prêmio.

A assitente de palco do programa era Mariette (pronuncia-se Marriete), que se vestia como uma bailarina, deixando muitos marmanjos ligados no programa.



Domingo no Parque era gravado no Teatro Manoel de Nóbrega e, após o incêndio que o destruiu, em 1978, foi transferido provisoriamente para o Palácio de Convenções do Anhembi e, pouco tempo depois, para seu palco definitivo, no Teatro Silvio Santos no Carandiru. As gravações se davam nas quartas-feiras e a do Qual é a Música ocorria na seqüência, daí o porquê de haver tantas crianças no auditório, que aguardavam para participar também, passando o dia inteiro dentro do SBT.

Feliz dia da criança para quem é criança hoje, e para quem foi e curtiu o Domingo no Parque!


Colaboraram Jorge Luis Monteiro e José Marques Neto
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