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13 de dez. de 2009

Como a Rádio Nacional influenciou o SBT

Na época em que o rádio era o grande veículo de comunicação de massa do Brasil, cabia à Rádio Nacional do Rio de Janeiro a honra de ser a maior e mais respeitada emissora daquela que era a capital federal. Seus programas de auditório, de calouros, telenovelas, humorísticos, jornais e transmissões esportivas lideravam a audiência e traziam grande repercussão. Já naquele tempo, rádio-atores, animadores e cantores eram grandes estrelas e seus rostos estampavam reportagens da Revista do Rádio, atiçando a curiosidade dos fãs (e especialmente das fãs) que lotavam auditórios para vê-los.

Nessa época, Silvio Santos, ainda garoto no Rio de Janeiro, às voltas com seu ofício de camelô, de onde tirava a féria do dia, os concursos de locução e outros bicos ligados a vender coisas e usar a voz, era apenas um ouvinte de rádio. Mas um ouvinte dos mais antenados. Tinha seus preferidos.

Um deles era César de Alencar, que comandava o mais prestigiado show de auditório, que levava seu nome, nas tardes de sábado da Nacional, com diversas variedades e música. A cantora Emilinha Borba (que depois Silvio Santos teria o privilégio de homenagear entregando um Troféu Imprensa honorário) era figurinha carimbada no programa. Silvio confessou mais tarde que seu estilo de animador foi muito influenciado por César de Alencar. Aliás, na televisão, César de Alencar foi o primeiro animador a pendurar o microfone no pescoço, no programa Rádio Televisado, da TV Rio, seguido por muitos artistas, inclusive Silvio Santos, que tornou esta a sua marca registrada até hoje.

Muitos elementos do estilo de Silvio Santos são herança do rádio, embora grande parte disto tenha se diluído conforme a televisão encontrava sua própria linguagem. Sobram ainda alguns resquícios. Por exemplo, o método como evoca a participação das "macacas de auditório" (termo que foi criado na época de ouro dos auditórios da Nacional), instigando-as a responder suas frases e a participar de pequenos jogos. Um outro aspecto diretamente relacionado à rádio eram os jingles cantados pela orquestra e coral do Programa Silvio Santos (em vez de Detefon, Melhoral, Phomatosan e Pílulas de Vida do Dr. Ross dos anos 50, eram anunciados os Sequilhos Seven Boys, Atroveran, Maracugina e as Lojas Buri) e os reclames lidos por Lombardi, que atuava como locutor comercial no palco do programa enquanto era exibido um slide (na verdade, a câmera focalizava um cartaz com foto do produto), algo totalmente arcaico e fora do padrão "moderno" de publicidade, que consiste em uma daquelas licenças que somente Silvio Santos é capaz de ter e fazer.



A Rádio Nacional transmitiu na sua época áurea a radionovela O Direito de Nascer, um texto cubano de Félix Caignet que se tornou um marco do gênero no Brasil. A história foi tão marcante que ganhou duas versões para TV pela Tupi. Quanto ao SBT, exibiu em 1983 a versão mexicana, produzida pela Televisa, e em 2001 foi a vez de um remake brasileiro produzido pela JPO, com direção de Roberto Talma, e que estava engavetado desde 1997.

Mas não foi a única novela com raízes na Nacional que o SBT exibiu. Entre 1984 e 1985, Jerônimo, o Herói do Sertão, dirigida por Antonino Seabra, era a versão televisiva do texto de Moysés Weltman escrito para uma radionovela da Nacional do Rio de Janeiro, ida ao ar em 1953.



A Nacional tinha uma promoção chamada A Felicidade Bate à Sua Porta, patrocinado pelo sabão, pasta e cera Cristal, que levava o locutor Heber de Bôscoli e a cantora Emilinha Borba às ruas do Rio de Janeiro. Heber ia à uma casa sorteada no palco da Rádio pela apresentadora Yara Salles, premiava os moradores que tinham produtos da marca Cristal e brindava a vizinhança com um "pocket-show" de Emilinha Borba (não existia a expressão na época, mas era exatamente isso o que acontecia), que levava todos à loucura. Fãs enlouqueciam e a força da massa investindo em direção aos artistas era dificilmente contida pelos seguranças. Não faltavam muros, vidros e vasos quebrados no meio de tanta euforia mas tudo valia a pena, tanto para o público quanto para os artistas.

Nos anos 70 existia no Programa Silvio Santos uma promoção do Baú da Felicidade denominada Visita da Felicidade. Os ganhadores eram sorteados por Léo Santos e visitados pelo polivalente Ademar Dutra. Nos anos 90, essa promoção foi resgatada e, depois, rebatizada com o nome usado pela Nacional. Luis Ricardo comandava A Felicidade Bate à Sua Porta, levando um caminhão baú lotado de móveis e eletrodomésticos para um cliente da empresa sorteado. E se o freguês estivesse em dia com as mensalidades, ainda levava um Uno Mille zerinho, zerinho.



A Felicidade Bate à Sua Porta na versão do SBT também tinha um show, feito em praça pública com artistas populares e apresentado por Luis Ricardo. Toda semana a urna gigante (um caminhão baú gigante da Granero Transportes) levava cupons para alguma cidade diferente do Brasil. E diante dele era montado o palco do show. Um compacto era exibido dentro do Show de Prêmios, quadro do Programa Silvio Santos.

A Nacional tinha também um programa chamado Gente que Brilha, apresentado por Paulo Roberto, em que eram homenageados artistas da própria rádio. Provavelmente, paralelos desse programa poderiam ser traçados com o famoso quadro Esta é a Sua Vida, dos programas de J. Silvestre, ou o Arquivo Confidencial, do Domingão do Faustão. O SBT relançou o Gente que Brilha com o veterano Blota Jr. em 1996, programa que chegou a trazer George Harrison para homenagear Emerson Fittipaldi.



Anos depois, Silvio Santos comandou um programa com o mesmo nome, mas que não tratava de famosos e sim de aspirantes. Era uma versão repaginada do lendário Show de Calouros de Silvio Santos, quadro que, evidentemente, também encontra suas raízes nos concursos organizados e apresentados em todas as rádios dos velhos tempos.

Estas são algumas das referências e curiosidades que podemos encontrar entre a Rádio Nacional (e também o rádio, em geral), Silvio Santos e o SBT.

Para saber mais, leia Almanaque da Rádio Nacional, de Ronaldo Conde Aguiar, da editora Casa da Palavra.

O Mensageiro da Alegria

Levy Fioriti, da Página do Silvio Santos, lançou em homenagem a Silvio Santos um emocionante vídeoclipe com grandes cenas do apresentador. O vídeo, que contou com cenas do acervo do Baú do Silvio, foi reconhecido e elogiado pelos dirigentes do Grupo Silvio Santos.

Emocione-se você também com estas imagens

12 de dez. de 2009

Parabéns, Silvio Santos!

SILVIO SANTOS, O HOMEM-SORRISO DA TV BRASILEIRA

Silvio Santos é o maior comunicador da história da televisão brasileira. Se é difícil encontrar alguém que não goste dele, é impossível achar quem não respeite sua trajetória, de garoto camelô que, graças a um talento úmico para se comunicar, ergueu um grupo empresarial que investe em televisão, varejo, financeiras, seguradoras, cosméticos, hotelaria e muito mais.

O Silvio que o Brasil aprendeu a gostar é o animador de auditório. E explicar o segredo de seu sucesso não é tarefa simples. Seu carisma é uma combinação de diversos fatores, dos quais a voz é talvez o traço mais marcante. Mas é pouco para entender o motivo de o público, tanto em casa como no auditório, se sentir tão íntimo do apresentador. Tanto carinho que já o fez querer ser Presidente do Brasil para tentar retribuir.

Silvio Santos estreou na televisão aos 32 anos, em 1962. O Programa Silvio Santos passou pelas emissoras TV Paulista, Globo, Tupi, Record de São Paulo, TVS do Rio de Janeiro e SBT, chegando a ter mais de 10 horas de duração, ao vivo, e foi líder absoluto de audiência desde fins dos anos 60 até 1989. Domingo sem Silvio Santos não é domingo, e o Homem-Sorriso da Televisão (apelido que ganhou nos anos 60) foi homenageado pelos Titãs na música "Domingo", consagrando-o como ícone da cultura popular.

O Homem do Baú tem uma centelha única e, apesar de imitado, não encontra sucessores. Traz o estilo de velhos nomes da velha guarda dos tempos do rádio, como César de Alencar, mas sempre atualizado. Silvio não envelhece nunca, é sempre o mesmo. Brinca, ri, improvisa e surpreende. Algumas peripécias não são mais possíveis devido a idade, como descer por uma corda de um helicóptero para dentro de um barco (como fez no Sinos de Belém, nos anos 70), descer de tobogã (Show de Prêmios, em 1990), cair num tanque com água (Topa Tudo por Dinheiro, 1992) ou carregar uma colega de trabalho nas costas (Topa Tudo por Dinheiro, final dos anos 90), mas ainda faz muitas maluquices que estão a seu alcance. Neste ano, por exemplo, bateu no teto do estúdio com uma vassoura para tirar dinheiro que jogara e ficou preso, e ergueu no colo uma moça (magrinha) do auditório para examinar seu peso.

Uma característica que só Silvio Santos tem é a capacidade de conseguir tirar o maior barato da pessoa e ela não ficar ofendida. Há uma liberdade muito grande entre Silvio Santos e suas colegas de trabalho. As brincadeiras mais picantes não são vistas com malícia, pois Silvio não as emprega por maldade. Mas Silvio também fala sério, e da vida, sem rodeios, compartilhando os problemas de quem vai a seu programa. Numa ocasião, na Porta da Esperança, uma mulher desejava ganhar um tratamento para uma dor na coluna. Silvio disse que também sofria desse problema e trocou experiências por longos minutos com a participante, como se fossem dois vizinhos papeando no portão. Até que acabou revelando que ela ganharia consultas com o próprio médico que o tratou.

E adora fazer o papel de escada (aquele humorista que dá as deixas para que o outro faça as piadas). Nos anos 80, foram clássicos os momentos no Show de Calouros em que Sergio Mallandro deitou e rolou após ser provocado por Silvio. Mas Silvio não deixava por menos e também tirava um sarro da cara do Mallandro. Tudo sem script, no improviso. Atualmente, Silvio encontrou em Livia Andrade uma parceira cara-de-pau ideal para as gozações. Outras vítimas de brincadeiras são os parceiros de longa data Roque, que organiza as caravanas e cuida do auditório, e Lombardi, o eterno locutor do programa, falecido recentemente e que deixou muitas saudades.

Ele diz e faz coisas que nenhum outro apresentador teria coragem de dizer. Como quando recebeu Roberto Carlos em 1992, no Troféu Imprensa, examinou suas correntes e pulseiras e, ao final, disse ao Rei da Música Popular: "saia por ali, mas não vire à esquerda, senão vai entrar no banheiro!". Essa espontaneidade permite a Silvio ser um apresentador completo. Em quase 50 anos de carreira na TV, apresentou concursos, jogos, programas infantis, musicais, debates, entrevistas, consultório sentimental, programas de namoro e reality show. Provavelmente, só não narrou futebol nem apresentou noticiário.

Talvez um pouco do que foi dito aqui seja capaz de explicar em parte por que Silvio Santos se tornou uma das maiores personalidades do Brasil. Hoje, no dia em que completa 79 anos, nós lhe desejamos muitas felicidades e saúde para que continue alegrando os nossos domingos!

8 de dez. de 2009

O amigo Lombardi

Uma das idéias que eu pretendia lançar neste blog era uma brincadeira mais ou menos assim: "por que você gostaria de ser o Silvio Santos?"

Provavelmente diriam que gostariam de ser para ter dinheiro, ou para jogá-lo ao auditório, ou para poder tirar sarro das pessoas sem que elas se irritem (Silvio Santos tem esse dom)... enfim, são inúmeras as respostas possíveis.

A minha seria: eu gostaria de ser o Silvio Santos para ter um Lombardi.

Você certamente já foi a uma festa chata ou a algum lugar onde não tinha ninguém legal para conversar. Que bom seria se eu tivesse um Lombardi ali na hora, para puxar assunto e contar anedotas enquanto o tempo passa!

Ou no meio da roda de conversa, o assunto está acabando e você pressente que em breve irá se dar um desagradável silêncio sepulcral. Para resolver, bastaria chamar o Lombardi, pedir para ele falar alguma coisa e logo o papo retomaria, animado.

E naquela hora em que a conversa está ficando embaraçosa e constrangedora, ou então quando você acabou de cometer um baita mico e todos estão olhando para sua cara? A solução é gritar "vai, Lombardi", e ele certamente dirá alguma coisa que poderá aliviar a sua barra e ajudar a mudar rapidamente de assunto.

Eu não conheci o Lombardi, o locutor. O lendário escudeiro de Silvio Santos, com quem trabalhou por quatro décadas, sempre narrando os prêmios, os resultados das gincanas, os números sorteados, os reclames publicitários e brincando com o Homem Sorriso da TV, sem se importar em não aparecer nem em ficar famoso ou milionário.

Toda vez que Silvio chamava, fosse para o que fosse e quando fosse, o Lombardi respondia prontamente, e entrava na brincadeira. Ele nunca deixava o Silvio na mão.

É por isso que imaginei o quão interessante seria ter um amigo que agisse como o Lombardi agia na televisão. Alguém que está sempre de prontidão para quando você precisa de uma conversa, de uma palavra, de um conselho. Aquele para quem você pede opiniões e que age até como secretário, pois você o consulta para ficar por dentro das informações. Capaz de sugerir o melhor remédio para gripes e resfriados, o melhor tênis anti-microbiel e a melhor butique para comprar muamba e tomar um guaraná em Nova Iorque.

É um cara tão legal que você faz questão de levá-lo para onde você for. Ele pode até ficar calado o dia inteiro, só observando, mas quando você o chama, ele atende imediatamente, e diz a palavra certa para aquele momento. Ele tem o mesmo timing que você tem.

Esse amigo não se importa em ficar de lado às vezes. Não sente ciúmes de seus outros amigos, namorada, esposa, filhos etc. Sabe que tem o lugar dele, que é cativo, e que nunca irá perder.

Quem o vê sempre do seu lado tão atencioso pode achar que se trata de um empregado, ou então, maliciosamente, cogitar um romance entre "dois viadinhos". Mas não é nada disso. São apenas dois grandes amigos, que se conhecem muito bem e há muito tempo, se gostam e se admiram.

Tudo isso não passaria de um texto bem-humorado em que a interação entre um animador de televisão e seu locutor é transposta para o mundo "real" e adaptada numa relação ideal de amizade. Mas esse Lombardi não existe mais. Morreu no dia 2 de dezembro, e só então o público descobriu não só sua verdadeira identidade, mas seu verdadeiro caráter. O que fazia e como agia fora da televisão.

Um amigo Lombardi eu não tive. Mas Silvio Santos teve, e vai sentir muita falta dele. E nós de vermos essa amizade todos os domingos pela televisão.

Texto publicado originalmente no meu blog Transcendentes.

3 de dez. de 2009

Lombardi, uma voz do Brasil

Locutor do SBT tinha voz de veludo, empostada, dicção perfeita, narrava como nos antigos programas de rádio

texto de Edmundo Leite, do estadao.com.br

SÃO PAULO - Num tempo que todos podem ser locutores, com seus próprios programas gravados em podcasts ou em vídeos no Youtube, nada podia ser mais anacrônico que uma voz de veludo, empostada, com a dicção perfeita, narrando como há 50 anos nos antigos programas de rádio. Não no SBT. Tem coisas que só no SBT pode. Uma delas era o Lombardi.

Onde mais seria possível ouvir sem se aborrecer alguém anunciando produtos - de carnê de compras, títulos de capitalização e cosméticos aos prêmios para os participantes: "...um lindo refrigerador, uma casa e um carro zero quilômetro!" - sem a informalidade artificial de telemarketing que impera nos merchandisings que proliferam nos programas de TV?

Na contramão de tudo o que é considerado moderno e cool, Lombardi interagia com o patrão de voz tão inconfundível quanto à dele com uma entonação grandiloquente, mas ao mesmo alegre e simpática, sobretudo nas últimas palavras da frase, onde era possível até escutar um sorriso.

Nada de falar como o público alvo, mas sim para o público alvo. A praga disseminada pelos entendidos em comunicação e que faz aberrações como senhores de cabelos brancos ou tingidos gritarem "e aí galeraaa!" na tentativa de conquistar um público jovem não tinha lugar nas narrações desse locutor que era uma das caras do SBT, mesmo que sua cara nunca aparecesse.

Por vários anos, Lombardi foi um dos maiores mistérios da TV brasileira. Por estratégia de Silvio Santos - mestre da comunicação e em criar lendas - criou-se uma aura em torno do locutor. Suas aparições públicas eram proibidas por contrato, dizia-se. A curiosidade para quem assistia pela TV era ainda maior quando Silvio resolvia conversar um pouco mais com o locutor olhando para o canto do palco onde Lombardi estava sem que as câmaras fizessem o mesmo. O privilégio de conhecer o rosto da lenda era só das companheiras de auditório, que ao contar a experiência de ir aos programas sempre ressaltavam que tinham visto o Lombardi.

De uns tempos para cá, a proibição - real ou não - deixou de existir e Lombardi deu as caras por aí, em algumas entrevistas para jornais e TV. Mesmo com o fim do mistério, a voz que se tornaria inconfundível nas mais de quatro décadas em que esteve nos programas de Silvio Santos não perderia seu carisma.

Era um prato cheio para comediantes e imitadores, já que o patrão é um dos personagens preferidos dos humoristas e, como todos sabem, imitação do Silvio que se preze tem que ter o Lombardi como complemento.

Claro que dá para imaginar Silvio Santos sem Lombardi, como é claro que o Homem do Baú seria o mesmo Silvio Santos mesmo que Lombardi não tivesse surgido no seu caminho. O mesmo talvez não acontecesse com Lombardi se Silvio não tivesse surgido na vida do locutor. Mas Silvio certamente deverá sentir saudades de dizer - e nós de ouvir - "É com você, Lombardi!"

2 de dez. de 2009

Lombardi.


1940-2009


Durante 44 anos, Lombardi foi a voz oficial do Programa Silvio Santos. Essa voz deixará saudades.

“O SBT é a continuidade do meu lar. Respiro SBT. Amo essa emissora que só me traz felicidade e momentos especiais. Só tenho a agradecer a Deus pela voz que me deu e ao Silvio Santos pela oportunidade de fazer parte desta casa, onde tenho grandes amigos e grandes histórias.”

REPERCUSSÃO
Personalidades da televisão lamentam a perda de Lombardi

Hoje eu não viria gravar porque é um dia muito triste pra mim, mas, em respeito a vocês, estou aqui e não quero passar essa tristeza pra vocês
SILVIO SANTOS, falando com o auditório no fim da gravação do programa

Um dos dias mais tristes para o SBT e os SBTistas. Vamos sentir muitas saudades do nosso amigo. Um dos nossos melhores amigos. Não temos o que falar... O nosso coração está apertado com o ocorrido. Lombardi não era apenas um colega, ele era amigo. Faz parte da nossa história... da família SBT. Triste pensar em não escutar a voz dele nos programas ou andando pela praça do SBT
DANIELA BEYRUTI, Diretora Geral do SBT

O SBT não perdeu um locutor, mas um filho da casa, alguém que convivi por 40 anos, diariamente. Um cara alegre, educado, que sempre botava as pessoas para cima. Não quero ir ao velório, porque não quero ver mais tristeza
ROQUE

Um profissional querido por todos não só aqui no SBT, mas no Brasil afora. Com certeza ele foi o locutor mais popular e imitado de todos os tempos. As tardes do nosso domingo não serão as mesmas sem a sua voz.
RATINHO

Foi um colega extraordinário e que me abriu as portas no mundo do rádio. Nos conhecíamos há mais de 30 anos
GUGU LIBERATO

Trabalhei com ele em todos os programas do Silvio. Fizemos o Topa Tudo Por Dinheiro, Show do Milhão, Porta da Esperança e tantos outros. O Lombardi era um cara brincalhão, amigo, muito religioso, louco pelo Palmeiras
WALTER WANDERLEY, Diretor do Domingo Legal

É com você, Lombardi. Vai ficar para a história da TV
LUCIANO HUCK

Triste. Perdi um grande amigo. Pessoa digna e de uma extrema bondade. Sempre me ajudou. Ele sempre me incentivou nos momentos difíceis, me pedindo garra, paciência, perseverança... e ele nos deixou. Se a gente soubesse que a pessoa ia partir, a gente ia chegar lá, falar um monte de coisa, abraçar. Mas ele se foi assim, dormindo. Vai com Deus, amigo
CELSO PORTIOLLI

Numa hora dessas, é difícil pra caramba. Fui um dos poucos que teve o privilégio de falar: 'É com você Lombardi!'
LUIS RICARDO

O Lombardi era um homem queridíssimo. Boa praça, um cara legal. A importância dele é total, um caso único na televisão. Trabalhou a vida inteira só com a voz. Acho que muitos locutores imitaram o Lombardi. Ele foi o maior locutor do Brasil
CANARINHO

Era uma pessoa muito boa e educada. Sou são-paulino e ele, palmeirense. Até as piadas dele sobre isso eram educadas, para não magoar
CARLOS ALBERTO DE NÓBREGA

Lombardi era um homem ingênuo e crédulo. Apesar de experiente, ele acreditava na palavra das pessoas. E deixava de dormir, preocupado com os outros. Mesmo sem saber se realmente era verdade. Ele venerava o Silvio Santos. Era agradecido por ter construído uma carreira a seu lado. Lombardi era um homem fiel aos amigos, sabia guardar segredos e tinha sempre uma palavra amiga na hora certa. Vai deixar saudade
DÉCIO PICCININI

Lombardi era uma pessoa tão tão tão maravilhosa que Deus fez com que ele partisse sem sentir nada, ele partiu dormindo
HEBE CAMARGO

Queria desejar meus pêsames à família do meu amigo Lombardi do SBT. Ele acabou de falecer, que esteja com Deus, meu amigo
SERGIO MALLANDRO

Poxa, o Lombardi morreu? Não acredito! Silvio e Lombardi fizeram parte da minha infância. Estou muito triste
RODRIGO SCARPA, O VESGO

Lombardi era o único artista que era famoso sem precisar mostrar o rosto na TV. Conheci o Lombardi em 1998, quando ele deu entrevista ao Pânico. E ele falava daquele jeito. Fiquei surpreso com sua morte e doeu pensar na dor do Silvio Santos e de quem trabalhou com ele por 40 anos. Era a voz mais famosa da TV. Uma voz limpa, aveludada. Ele era um pássaro
WELLINGTON MUNIZ, O CEARÁ

Dia triste não apenas para quem é do SBT, mas para qualquer brasileiro apreciador da TV aberta. Descanse em paz Lombardi
ANDRÉ VASCO

Sempre convivi com ele. Ele era um amigo, um irmão para nós. Sempre fez trabalhos na minha produtora. Ele era alguém genuinamente bom... é uma perda enorme para mim, como pessoa, e também para a TV brasileira
SONIA ABRÃO

A gente nunca espera... Lombardi! Grande parceiro! Coração iluminado! Deus é contigo! Valeu demais dono da voz!
BETO MARDEN

Quando fui ao SBT pela primeira vez, fiz questão de conhecer duas pessoas: o Silvio e o Lombardi. Ele era como o Russo, aquele ajudante de palco do Chacrinha, na Globo, uma figura especial, mitológica e cercada de mistérios. Vai fazer uma falta danada
ASTRID FONTENELLE

Lamento muito pelo Silvio. Ele deve estar sofrendo muito. Lombardi foi o maior colega de trabalho dele. Esse com certeza é a maior perda que Silvio já sofreu. Lombardi era uma pessoa muito especial e fazia todo mundo se sentir íntimo mesmo sem ter muito contato com ele. O Brasil todo vai sofrer com a sua morte
MARA MARAVILHA

Conheci Lombardi, voz do Silvio. Muito boa gente. Não pude entrevistá-lo porque o Silvio Santos queria que ele fosse reconhecido pela voz! Na memória
SERGINHO GROISMAN

Ele era uma pessoa legal. Fico feliz que ele tenha morrido sem dor. A morte não é uma coisa ruim. Se fosse, os deuses não nos dariam a morte
ELKE MARAVILHA

Lombardi era um gentleman com todo mundo. A primeira vez que eu o vi pessoalmente foi na praça da alimentação do SBT. Cheguei para ele e falei que era fã dele. Ele foi muito educado e disse que também era meu fã. Onde ele chegava, fosse na fila do cafezinho ou na do caixa eletrônico, ele chamava todo mundo pelo nome
NANY PEOPLE

17 de nov. de 2009

Teatro Silvio Santos, o templo do auditório

Em 1978, Silvio Santos gravava seus programas no Teatro Manoel de Nóbrega, um antigo cinema localizado na Rua Cotoxó, 1021, no bairro da Pompéia. O Teatro havia sido reformado com um sistema de prevenção de incêndios, mas de nada adiantou: numa noite, o térreo e o primeiro andar do edifício de três pisos foram consumidos por um incêndio que se iniciou horas após o término da gravação de Cidade Contra Cidade, destruindo praticamente toda a estrutura técnica.

Na semana seguinte ao incêndio, Silvio Santos comandou seu programa de forma improvisada no palco do Palácio das Convenções do Anhembi. Mas logo teria um novo palco: comprou o Cine Sol, um antigo e decadente cinema de bairro, localizado na Avenida General Ataliba Leonel, 1772, no bairro do Carandiru, não muito distante dos estúdios da Vila Guilherme. Foi reformado e batizado de Teatro Silvio Santos, mas também chamado de Teatro da TVS.

Cine Sol em foto dos anos 60 e Teatro Silvio Santos em foto de 2009. Clique para ampliar


O Teatro aproveitava a estrutura daquela antiga sala de cinema que tanta diversão deu ao bairro do Carandiru. O prédio de 1956, com 1300 m² de área construída, na sua adaptação para estúdio de televisão passou a ter a seguinte configuração: 600 m² de área artística principal, com pé-direito de 12 m, sendo 9 de área útil; 2 estúdios auxiliares de 100 m² cada; 4 camarins (2 foram construídos numa reforma realizada em 1989); lanchonete; cozinha; toiletes e ambulatório. No piso superior estão duas salas administrativas; uma sala de produção, subdividida com divisórias; uma sala da presidência; switcher; central técnica e central de exibição unificadas; toiletes e um elevador adicionado na reforma de 1989.

Os pequenos estúdios auxiliares, posteriormente foram utilizados também como camarins. Ali devia ser a famosa "sala dos milagres", onde as colegas de trabalho que se davam mal na prova do xampu de ovo do Topa Tudo por Dinheiro ganhavam um trato para tirar a meleca.

Estas imagens ilustram a grandeza do palco do Teatro Silvio Santos


Ar condicionado, forração termo-sonora e saídas de incêndio também foram melhorias trazidas em 1989. E em 1993 nova reforma foi realizada para instalação de uma nova central técnica. Em 1994, era a vez das velhas câmeras azuis de tubo plumbicon RCA TK-46 darem lugar às Ikegami HK-377, ainda hoje utilizadas no estúdio 6 do CDT da Anhanguera.

Veja abaixo os croquis do Teatro Silvio Santos, com a indicação de todos os espaços do imóvel, em seu térreo e andar superior. Havia ainda mais um piso, no qual se localizava um terraço para as antenas e a lavanderia. Clique para ampliar.





No térreo está indicada a parte elétrica, que consiste nos rolamentos de ligação de força dos equipamentos fundamentais do estúdio da televisão, como VTs, dimmers, monitores, receptores, caixas, cenários com luzes, etc.

Ainda na parte técnica, o teatro contava com 8 canais de VT, sendo 5 usados pra câmeras (até 1986, eram 4 canais) e duas torres de som mono, condensadas na mesa para obter som estereo, trabalho a cargo dos sonoplastas Aguinaldo de Barros, Alfonso Aurin e Kenji Shibata. O som estéreo só viria nos anos 90, pois na época da instalação dos equipamentos era importado e caro.

Nas fotos abaixo, o repórter José Roberto Rocha mostra o auditório e o caminhão de externas (ENG) utilizado para a transmissão ao vivo no Teatro, que ficava estacionado na rua. Também há um flagrante da grua durante gravação do Viva a Noite e da técnica durante gravação da Praça é Nossa.


Adaptado e pronto para se transformar em palco não apenas para Silvio Santos, mas também para os programas de auditório da nova emissora TVS, Canal 4 de São Paulo, o antigo cinema de bairro com capacidade para 1.514 espectadores, contando platéia e balcão, viu seu balcão se transformar em central técnica de televisão e a platéia transformar-se em 300 moças e senhoras: o auditório mais feminino e animado do Brasil!



Uma das características do auditório era a sua decoração com luzes e círculos formando arcadas. Elas ficavam nos fundos e nas paredes, e eram marca registrada da presença de Silvio no meio das colegas de trabalho. Em alguns programas as luzes eram desligadas ou cobertas por tapadeiras com outros desenhos, como no Viva a Noite e na Praça é Nossa. Nos anos 90, as luzes foram removidas e deram lugar a desenhos geométricos ou a cédulas gigantes de dinheiro, no quadro Topa Tudo Por Dinheiro.



Em dias de gravação ou transmissão ao vivo, desde a madrugada a movimentação era grande nos arredores do Teatro. Ônibus desembarcavam as caravanas nas calçadas, caminhões traziam os cenários da Rua dos Camarés, onde se localizava o departamento de cenografia. Silvio Santos e os demais artistas e convidados entravam pela entrada dos camarins, pela Rua Azir Antônio Salton, uma estreita rua de paralelepípedos. Essa entrada, aliás, ficou conhecida em 1989, pois ali os repórteres ficavam de plantão para tentar entrevistar Silvio na saída das gravações, no auge da campanha presidencial na qual o Homem do Baú era candidato.

Não raras vezes a Rua Azir Antônio Salton e a Avenida General Ataliba Leonel eram interditadas para a realização de brincadeiras na rua. A área externa do Teatro era frequentemente usada em programas como Viva a Noite e Domingo Legal e também por Silvio Santos.

Para se ter uma ideia, o Papai Noel já desceu de helicóptero em plena Avenida General Ataliba Leonel, recepcionado por Gugu Liberato e Bozo em "A Descida do Papai Noel", especial exibido em 1982.

Memoráveis foram os desfiles malucos promovidos no Viva a Noite, as gincanas do Domingo Legal e as brincadeiras do Topa Tudo por Dinheiro. Aqui temos um bom registro de Silvio comandando uma prova do Topa Tudo por Dinheiro na Rua Azir Antônio Salton.

Pode-se ver a parede lateral do Teatro e uma pequena aglomeração de curiosos que teve a sorte de ver Silvio bem de pertinho. Na outra foto pode-se ver ao fundo a padaria Sol, localizada na esquina ao lado do Teatro, e onde funcionários, produtores, artistas e caravanas costumavam matar a fome.
















Em 1987 e 1988, a novela Carmem da Rede Manchete levou o Teatro Silvio Santos para além do SBT. Na trama, a personagem Creuza, vivida por Bia Sion, participou do Namoro na TV. Atores da novela fimaram com Silvio Santos no teatro junto de participantes reais e as cenas foram exibidas pela emissora concorrente.

Em 1989, o filme Os Trapalhões na Terra dos Monstros levou o Teatro Silvio Santos às telas do cinema. Cenas de um musical de Angélica ao lado de Gugu, bailarinas e auditório, no cenário do programa Viva a Noite, fizeram parte da história. Angélica fez o papel de uma adolescente que foi cantar no programa e participar do quadro do Sonho Maluco, desejando gravar um clipe com o Dominó na Pedra da Gávea. O Dominó também fez uma performance musical no palco, para o filme.



Uma perigosa aventura se deu quando Gugu e Thalia, acompanhados por um séquito de seguranças e produtores, saíram por uma janela do segundo andar do edifício para a marquise do Teatro Silvio Santos, a fim de acenar para a multidão que esperava ver a estrela mexicana. Por sorte, nenhum acidente ocorreu nessa arriscada experiência.


  O SBT cresceu e o Teatro Silvio Santos começou a ficar pequeno demais para as necessidades da emissora. Um antigo sonho começou a se tornar realidade: a unificação das unidades Vila Guilherme, Teatro, Sumaré e Anhangüera em uma só na Anhangüera, com a construção da Cidade da Televisão. Em 1996, no aniversário de 15 anos do SBT, o CDT foi inaugurado. O Teatro Silvio Santos aposentou-se como estúdio de televisão no ano seguinte, com o Concurso de Paródias, apresentado por Moacyr Franco.

Na sua fase final, o Teatro ainda serviu de palco para a estréia de Celso Portiolli. Depois de desativado, o Teatro Silvio Santos foi usado pra testes, inscrições e ensaios. No auditório o velho cenário losangular ainda está montado e as cadeiras estavam todas no lugar, exatamente como foram deixadas em 1997. Isso pôde ser comprovado em 2001, quando Roque foi entrevistado no auditório pelo programa Falando Francamente. No palco, está apenas um cyclorama branco (parede curva que dá impressão de fundo infinito).

 Recentemente o site São Paulo Abandonada, que registra prédios antigos na Grande São Paulo clicou o Teatro, mostrando que está bem conservado, inclusive ostentando em seu topo ainda o logotipo do SBT e uma nova pintura azul. Em 2011, o teatro passou a ser utilizado como depósito e loja de saldão do Baú da Felicidade. Com isso, as cadeiras do auditório foram removidas, talvez, para sempre.

VEJA FOTOS RECENTES DO INTERIOR DO TEATRO, AQUI.

 O Baú do Silvio homenageia, assim, todos aqueles que trabalharam ou freqüentaram o Teatro Silvio Santos, palco de grandes alegrias e emoções durante os primeiros 15 anos de SBT.

  Agradecimentos pelas imagens atuais do Teatro: Douglas Nascimento (site São Paulo Abandonada) Agradecimentos especiais pelas informações técnicas do Teatro: Carlos Guerra Miguel Duboviski Jr. atualizado e revisado em 14.7.2011.

13 de nov. de 2009

Chame pelo apelido



Silvio Santos teve muitos apelidos durante sua vida. Alguns conserva até hoje; outros ficaram no passado mas são ainda lembrados. Vamos conhecer alguns:

ABRAVANEL
Silvio Santos era chamado por seu sobrenome verdadeiro entre os companheiros da Escola de Paraquedistas de Marechal Deodoro, nos tempos de serviço militar. Em setembro de 1980, quando Silvio estava em Brasília, fazendo contatos para a concessão dos canais da extinta Tupi, foi assim chamado pelo Ministro da Aeronáutica Délio Jardim de Mattos, seu superior no quartel, que imediatamente o reconheceu.

CENOURINHA
Era esse o apelido do animador nos tempos de escola. Trata-se de um trocadilho infantil com o nome verdadeiro de Silvio, Senor.

CHEFE
Esse apelido é novo. É assim que sua filha número 3, Daniela Beyruti, diretora-geral do SBT, se refere a ele para os internautas que a seguem no Twitter. Daniela é sempre elogiosa e demonstra tremenda admiração e vontade de agradar ao "chefe".

HOMEM DO BAÚ
Se fosse o apelido de qualquer outra pessoa, poderíamos pensar se tratar de um terrível vilão que põe medo em criancinhas, como o homem do saco. Mas não é nada aterrorizante, pois o baú em questão é o Baú da Felicidade, empresa que deu origem ao Grupo Silvio Santos, e cuja imagem se confunde com a do próprio empresário.



HOMEM-SORRISO
Apesar de pouco empregado atualmente para identificar Silvio, esta alcunha ainda é bastante lembrada. No final dos anos 60, o Programa Silvio Santos, com pouco mais de 8 anos de existência, já era um tremendo fenômeno de audiência, líder absoluto em São Paulo e também chegando ao Rio de Janeiro. E já nessa época, a publicidade da TV Globo anunciava o animador do Canal 4 carioca e do Canal 5 paulista como o Homem-Sorriso da televisão brasileira.

NECO
Aparecida Honoria Abravanel, a Cidinha, foi a primeira mulher de Silvio Santos. Sua mãe, Dona Gina, era dona de uma pensão, para onde Silvio se mudou após o casamento. A forma carinhosa pela qual Cidinha chamava seu amor era Neco, uma contração de "boneco". Sempre preocupada com o marido, mesmo hospitalizada, Cidinha não deixava de perguntar ao seu Neco se ele havia tomado o café-da-manhã. Ela faleceu de câncer aos 38 anos.

PATRÃO
Parece que quem começou a chamar Silvio de Patrão foi a jurada do Show de Calouros Elke Maravilha. Elke chegou ao programa vinda do Cassino do Chacrinha, no qual chamava o Velho Guerreiro de Painho, de maneira muito afetuosa, mas com Silvio teve uma relação de um pouco mais de afastamento, mas sempre com muito respeito e profissionalismo, o que explica a alcunha de Patrão. Os demais jurados e até o Lombardi passaram a chamar Silvio assim, até que Silvio começou a não achar mais graça, pois a brincadeira dava um ar de superioridade que não lhe agradava, e o apelido foi caindo em desuso, embora sempre fosse lembrado. Voltou com força total recentemente, com Lívia Andrade.

PATRÃOZINHO
Maísa com frequência tem se dirigido ou falado de Silvio desta maneira, tanto em seu programa quanto no palco ao lado do animador.

PERU QUE FALA
Silvio começou a trabalhar na Rádio Nacional de São Paulo ao lado daquele que se tornaria seu pai profissional e grande amigo, Manoel de Nóbrega. Além da rádio, animava shows de circo e tinha sua caravana de artistas. Passou a viver rodeado de figuras como Ronald Golias, Carlos Alberto de Nóbrega, Canarinho e Moacyr Franco, amigos próximos, que trabalhavam juntos e viviam a aprontar boas peças uns contra os outros. Silvio ficava muitas vezes envergonhado, quando estava no ar pela rádio lendo um texto em tom sério e cutucavam-lhe e chegavam ao ponto de baixar suas calças para desconcentrá-lo. Ou quando, diante da platéia dos shows, ficava um pouco nervoso. Nessas situações, ficava com o rosto muito vermelho. Golias logo o apelidou de Peru Que Fala, e esse ficou sendo praticamente seu segundo nome artístico. Tanto é que a primeira marchinha de carnaval que gravou era intitulada "Marcha do Peru", e sua trupe de artistas passou a ser conhecida como a Caravana do Peru Que Fala.



SILVIO
Pois é, Silvio também é um apelido. Sua mãe, Rebeca Abravanel, não gostava muito do nome Senor, pois achava muito formal, e desde pequeno sempre preferiu chamá-lo de Silvio.

SILVIO SANTOS
Silvio explicou a Arlindo Silva no livro A Vida Espetacular de Silvio Santos (editora L'Oren, 1972) que certa vez, participando de mais um dos inúmeros concursos de locução em rádio em que concorreu, desta vez no programa de calouros de Jorge Cury, identificou-se ao produtor como Silvio. Mas Silvio de quê? Silvio Santos, porque os santos ajudam, respondeu o garoto, num estalo. Inventou na hora o nome artístico que o acompanharia pelo resto da vida.

SISSI
A forma diminutiva do nome do Silvio foi usada esporadicamente. Rodolfo e ET, por exemplo, no quadro do Domingo Legal em que diziam que iriam acordar Silvio Santos, assim se referiam a ele. No atual Programa Silvio Santos é Lívia Andrade quem adotou esta forma de chamar o seu Patrão.

TIO SILVIO
Xuxa, a Rainha dos Baixinhos, assumia-se "sobrinha" do Homem do Baú. Quando Silvio lhe enviou um telegrama parabenizando-a pela conquista de mais um Troféu Imprensa, Xuxa agradeceu, no ar, pela Globo, ao "Tio Silvio". E assim se referiu a ele quando o encontrou pessoalmente no palco do Show de Calouros.

Esqueci de algum apelido do Silvio? Então me avise para que eu possa acrescentar!

atualizado em 20.3.2011

24 de out. de 2009

Teleton 2009

Ontem, lá pelas onze e pouco da noite, Silvio Santos abriu mais uma edição do Teleton, dizendo que pelas próximas 24 horas o SBT não lhe pertenceria, e sim à AACD.

O Teleton é uma maratona televisiva em prol da Associação de Assistência à Criança Deficiente, e é transmitido anualmente pelo SBT desde 1998.

A projeção da entidade nesses anos permitiu seu crescimento e fortalecimento. Hoje, realiza mais de 5 mil atendimentos por dia em suas 9 unidades espalhadas pelo Brasil: São Paulo-Ibirapuera (SP), São Paulo-Mooca (SP), Osasco (SP), São José do Rio Preto(SP), Recife (PE), Uberlândia (MG), Porto Alegre (RS), Nova Iguaçu (RJ) e Joinville (SC).

O Teleton se encerrará hoje, nas primeiras horas da madrugada, sob o comando de Silvio Santos e Hebe Camargo, que receberão os representantes dos patrocinadores e apoiadores, que trarão suas doações.

Histórico do Teleton:

2008
Objetivo: Diminuir a fila de espera de 32 mil pessoas.
Arrecadação: R$ 18.955.948

2007
Objetivo: Construção da AACD São José do Rio Preto, SP
Arrecadação: R$ 17.111.159

2006
Manutenção das unidades existentes
Objetivo: Arrecadação: R$ 16.162.588

2005
Construção da AACD Joinville, Santa Catarina
Objetivo: Arrecadação: R$ 16.150.890

2004
Objetivo: Manutenção das unidades existentes e ampliação do Hospital Abreu Sodré (construção de 18 apartamentos em 5 pavimentos)
Arrecadação: R$ 16.616.032

2003
Objetivo: Construção da AACD Nova Iguaçu, RJ
Arrecadação: R$ 15.000.000

2002
Objetivo: Construção da AACD Osasco
Arrecadação: R$ 16.015.454

2001
Objetivo: Manutenção das unidades existentes
Arrecadação: R$ 11.847.000

2000
Objetivo: Construção da AACD Uberlândia, MG
Arrecadação: R$ 10.226.000

1999
Objetivo: Construção da AACD Porto Alegre, RS
Arrecadação: R$ 10.147.000

1998
Objetivo: Construção da nova unidade, AACD Recife, PE, e reforma da unidade Mooca, SP
Arrecadação: R$ 14.855.000



Para doar 5 reais ligue: 0500 12345 05
Para doar 10 reais ligue: 0500 12345 10
Para doar 30 reais ou mais: 0800 775 2009
Para doar pela internet: www.teleton.org.br

Acompanhe tudo o que está acontecendo no palco pelo site especial do SBT ou pelo Twitter.

12 de out. de 2009

O maior auditório do País

Já tivemos a oportunidade de falar em uma ocasião da Parada do Dia das Crianças, mas agora, vamos relembrar especificamente da Parada de 1988.



O SBT havia organizado, com extremo sucesso, desfiles de seus artistas e personagens infantis em 1986 e 87, que atrairam multidões às ruas de São Paulo para ver de perto o elenco da emissora, além da Turma da Mônica e dos Super-Heróis americanos.

Em 1988, o SBT resolveu se superar. Já que era o ano em que se comemorava o 60º aniversário de Mickey Mouse, conseguiu autorização da Walt Disney Company para trazer ao Brasil 42 personagens oficiais, dentre eles, a turma de Duck Tales, mais os tradicionais Pateta, Donald, Pluto e, é claro, Mickey e Minnie, sem contar os Ursinhos Gummy, Branca de Neve e os Sete Anões, Peter Pan, Pinóquio e muitos outros.

O trajeto era o mesmo dos anos anteriores: saída às dez da manhã do Aeroporto de Congonhas, passando pelas Avenidas Rubem Berta e Vinte e Três de Maio, Vale do Anhangabaú, Avenida Tiradentes e encerrando na Praça Campo de Bagatelle. Como curiosidades, vale dizer que o cortejo passava diante do Obelisco do Ibirapuera, cartão-postal da cidade, e pela antiga sede da TV Record, que era vista claramente nas imagens aéreas. Na época, a TV Record ainda pertencia a Silvio Santos e à família Machado de Carvalho, sendo integrante da Divisão de Comunicações do Grupo Silvio Santos.



O SBT anunciava em sua programação o trajeto e pedia ao público para optar por locais com mais espaço para acomodação, justamente os barrancos marginais da Av. Vinte e Três de Maio.

Se a festa do SBT se resumisse à Parada, já estaria de ótimo tamanho. Mas a emissora reservou um dia inteiro para comemorar a data. O SBT parou tudo no dia 10 de outubro, segunda-feira, data na qual comemorou o Dia da Criança de 1988.

Silvio Santos anunciou, no final do Show de Calouros do dia 9 de outubro, quais seriam as atrações especiais. A programação especial se iniciou durante o programa, quando os personagens da Disney foram recepcionados no aeroporto de Congonhas pelo repórter José Roberto Rocha e por um monte de crianças, e se seguiu com a sessão dupla do filme Muppet Show, na Sessão das Dez.

Programação do dia 10/10/1988 - SBT
08:45 - Abertura do Dia da Criança
09:00 - Disney Sonho
10:00 - O Coelhinho do Rabinho de Algodão
11:00 - O Garoto do Tambor
11:30 - Puff, o Dragão Mágico
12:00 - Chaves - episódio inédito
12:30 - Inspetor Bugiganga - estréia
13:00 - Ursinhos Carinhosos - estréia
13:30 - Meu Monstrinho de Estimação - estréia
14:00 - Os Seis Biônicos - estréia
14:30 - A Roupa do Imperador
15:30 - Especial Branca de Neve 50 Anos
16:30 - Parada do Dia da Criança - melhores momentos
18:30 - Duck Tales, Os Caçadores de Aventuras - filme
20:30 - Horário Eleitoral Gratuito
21:15 - Disney Show - parada dos artistas da Disney World
23:15 - Veja o Gordo

Mas falemos mais da Parada. O dia 10 de outubro amanheceu nublado e com uma leve garoa. A chuva caiu fraca por parte do percurso, mas, depois, parou. Durante todo o dia flashes da festa eram exibidos na programação.

A trilha sonora de 88 foi a canção-tema da Disney When You Wish Upon a Star, adaptada e arranjada pelo músico e produtor musical Mário Lúcio de Freitas.



Abriu o cortejo um trio elétrico que despejava confete e serpentina sobre o público e o asfalto. Em seguida, artistas do SBT desfilavam em carros abertos: Gugu Liberato, Sérgio Mallandro, Goulart de Andrade, Jô Soares, Carlos Alberto de Nóbrega, Mara, Simony, Hebe Camargo, Ary Toledo, Wagner Montes, Silvio Santos.



Caminhões da Granero rebocavam enormes carretas que reproduziam os cenários de programas e traziam o elenco de programas como Bozo, A Praça é Nossa, Show de Calouros, Qual é a Música (com os cantores Nahim e Gretchen e Los Maneros), Viva a Noite, Miss Brasil, Cinema em Casa, Oradukapeta, Dó Ré Mi Fá Sol Lá Simony e etc.



Silvio Santos encerrava a parte do SBT do desfile. Na seqüência, os carros alegóricos da Disney dominavam a avenida, para delírio das crianças, que chegavam às lágrimas.



As autoridades calcularam que mais de 2 milhões de pessoas atenderam ao convite feito por Silvio Santos e foram ver a Parada do Dia da Criança pelas ruas de São Paulo. Essa quantidade assombrosa de pessoas reunidas sem nenhum propósito político era algo inédito no País.



No final do desfile, os artistas chegavam esgotados e exaustos. E adorando ter participado.

O SBT e nenhuma outra emissora jamais repetiram um evento semelhante.

YOUTUBE BONUS

Personagens Disney chegam ao Brasil e Silvio Santos anuncia a programação especial


Abertura e minutos iniciais da transmissão pelo SBT


Depoimentos dos artistas durante o desfile


vídeos cedidos pelo amigo Guilherme Genestreti

5 de out. de 2009

A abertura voltou!



Ontem, 4 de outubro de 2009, o Programa Silvio Santos voltou a contar com sua tradicional abertura, com o auditório cantando e sacudindo seus espanadores ao som da marchinha "Silvio Santos Vem Aí".

A última vez que Silvio havia entrado em cena ao som do tema que identifica seu tradicional programa dominical havia sido em 19 de agosto de 2001, por sinal, data em que o SBT completou 20 anos de atividade.

O SBT e Archimedes Messina, autor da marchinha, travavam uma batalha na Justiça, pois o maestro e compositor reclamava a falta de pagamento relativo aos direitos autorais.

No entanto, neste ano, o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser; o vocalista Salgadinho, do Katinguelê; o pianista João Carlos Martins e o saxofonista do Kid Abelha, George Israel, gravaram suas releituras da tradicional música-tema, que foram exibidas no SBT Repórter especial sobre os 28 anos da emissora. Ao que parece, era o prenúncio de que os problemas jurídicos são coisas do passado, mas, seja qual for o motivo, é muito legal ver Silvio Santos e as colegas de trabalho voltarem a sorrir e cantar na televisão, tal como fazem há quase 50 anos.

Abertura exibida ontem (créditos a Meliponarioprimavera)

30 de set. de 2009

O Silvio e eu - com Levy Fioriti

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O DONO DA PÁGINA DO SILVIO SANTOS!



No dia 1º de outubro será lançada a nova Página do Silvio Santos, com novo layout e novo conteúdo. No ar há oito anos, o site é o maior e mais antigo a falar da vida e obra do Homem-Sorriso, servindo de fonte de consulta de milhões de internautas.

Aproveitando o lançamento do novo site, o Baú do Silvio fez uma entrevista exclusiva com Levy Fioriti, o criador da Página do Silvio Santos, na qual ele conta como surgiu sua admiração pelo animador e como se tornou estudioso e pesquisador de sua carreira.

Baú do Silvio: Como você começou a gostar do Silvio Santos?
Levy: Desde pequeno, não me lembro exatamente quando, sempre gostei muito de TV, ou melhor, dos bastidores. Gostava de saber como as coisas funcionavam, e torcia pra câmera "vazar" o estudio sem querer, pra eu descobrir como era... uma das minhas brincadeiras favoritas era pegar caixas de sapato, juntar umas peças e brincar como se fosse uma câmera... mas antes disso, com meus 5, 6 anos (1988/89), domingo era dia de ir na casa da minha avó, e ficar lá o dia inteiro... naquela época eu brincava bastante no quintal, e quando cansava, ia pra dentro... e achava muito "estranho" minha familia ali hipnotizada vendo TV... e aquilo foi também despertando minha atenção, até que chegou a dar briga, porque era hora de ir pra casa e eu não queria ir, porque queria continuar assistindo o Silvio... e acredito que nessa época que comecei a gostar dele. Mais tarde, comecei a admirá-lo mas não somente como animador, mas tentava entender como ele conseguia isso, hipnotizar as pessoas... até hoje não sei qual o segredo, se o carisma, a voz, enfim.. acho que o segredo é sempre tentar ser justo e fazer o que gosta...

BS: alguma pessoa te influenciou ou te incentivou a ser fã do Silvio?
Levy: Minha avó, essa, que ficava na casa dela de domingo, não me influenciou, mas com certeza colaborou. Eu dormia algumas vezes na casa dela pra ficar assistindo o Silvio até o final do programa, e ela sempre assistia comigo. Daí fui crescendo, e sempre que me perguntavam quais pessoas eu admirava, pensava no meu pai e também no Silvio. As pessoas achavam legal, pois é um homem que não tinha nada e conquistou tudo com muito trabalho. Até que o Silvio virou uma coisa bem natural na minha vida, praticamente parte da familia. Lembro muito de brincar com minha irmã mais nova de fazer aviõezinhos de dinheiro do "Banco Imobiliário" e ficar jogando, fazendo ela correr atrás pra pegar...

BS: Você já teve algum problema por gostar do Silvio?
Levy: Acho que problema nunca tive. As pessoas acham legal que eu goste do Silvio, mas quando percebem que admiro muito, acham estranho o fato de eu ser "novo" e homem... as pessoas associam mais essa admiração com senhorinhas que o assistem há muito tempo, mas acho que essa "adoração" não escolhe idade nem sexo.

BS: Qual foi a maior alegria que Silvio Santos lhe proporcionou?
Levy: A maior alegria com o Silvio é ver o que ele consegue fazer quando está no ar... as pessoas se sentem bem vendo seu programa... mas em relação a mim, uma grande alegria foi ter fornecido algumas informações, videos, músicas etc. para a exposição "Silvio Santos - Imagem e Som do Comunicador do Século", que aconteceu no Rio de Janeiro, no Museu da Imagem e do Som, em 2001, onde tinha muita gente ligada ao Silvio, alguns dirigentes do Grupo, as irmãs, filha.. e alguns famosos também...

BS: E a maior frustração?
Levy: Foi nessa mesma esposição, onde até eu ir embora ainda tinha esperança que o Silvio ia aparecer, mas como a Cynira Arruda diz e é de conhecimento de todos, ele realmente não gosta de badalações, festas, agitos.. enfim... outra frustração que tenho é ainda não ter conhecido o Silvio, nem ter assistido nenhuma gravação de seu programa.

BS: Qual foi a coisa mais interessante ou curiosa que te aconteceu por ser fã do Silvio?
Levy: Algumas coisas legais que aconteceram foram algumas emissoras de TV, como a REDE TV e a BAND, ao fazerem reportagens sobre o Silvio, me procurarem para dar algumas informações e ceder imagens de programas. Já participei do programa do Gilberto Barros, o Leão, num desafio de "perguntas e respostas" sobre o Silvio Santos, com outros fãs, e ter sido o finalista. E sendo fã do Silvio, claro que acabei sendo fã do Lombardi, e hoje tenho o prazer de conhecê-lo pessoalmente e trabalhar como diretor do programa de rádio que ele faz aos finais de semana na Rádio ABC já há 6 anos.

BS: Você conhece outras pessoas que gostam tanto do Silvio Santos quanto você?
Levy: Conheço alguns fãs do Silvio Santos, e a internet ajuda muito nesse sentido, no Orkut conseguimos descobrir que tem "louco pra tudo", inclusive outros fãs do Silvio, que hoje são grandes amigos meus, como o dono deste blog, Hamilton, ou o Murilo, que disputou o programa do Gilberto Barros comigo, o Jorge... enfim, muita gente legal que a internet trouxe para perto de mim. Hoje o grande prazer que tenho na internet é conversar e ver novidades sobre o Silvio.

BS: Qual a influência de Silvio Santos na sua vida?
Levy: Desde pequeno, como já disse, sempre fui fã de TV, e o Silvio com certeza influenciou mais nessa admiração. Indiretamente, por causa disso, fiz faculdade de Comunicação, trabalho na área de video e gosto muito do que faço.

BS: Vamos falar um pouco da Página do Silvio Santos. Como surgiu a ideia de ter um site sobre o Silvio?
Levy: A idéia do site nasceu principalmente pela falta de informações mais detalhadas do Silvio. Só existiam algumas poucas noticias recentes, mas nada realmente detalhado sobre o Silvio. Eu já tinha um certo conhecimento e algum material antigo e decidi publicar o que já tinha. Muita gente me ajuda, não "oficialmente". Cada sugestão ou crítica é uma ajuda. A respeito de conteúdo, muita coisa também veio de informações e conversas com outras pessoas...

BS: Quais foram as fontes de pesquisa para seu site?
Levy: Na época, o livro do Arlindo Silva "A Fantástica História de Silvio Santos" ainda não havia sido lançada. Minha pesquisa começou em sebos, com discos antigos, que eu nunca pensei encontrar, e na faculdade, onde a biblioteca tinha várias revistas antigas. Cada vez que encontro uma informação nova, ou uma revista, ou disco, é uma nova motivação para continuar com esse trabalho.

BS: Como o site tem repercutido ao longo desses anos?
Levy: A repercussão é excelente. O site está no ar há 8 anos, já teve 8 milhões de acessos, e como já disse, já fui contatado pra muita coisa por causa dele, como a Exposição e os programas de TV. Até hoje, meu site é um dos mais visitados sobre o Silvio. 8 anos depois, ainda é raro de se encontrar materiais na internet sobre o Silvio. Quando eu vejo que esses materiais vêm de outros fãs, como o Hamilton, que tem o Blog, gosto de contatar, conversar, tentar ajudar, enfim, sempre sei que posso aprender mais coisas e essa troca de experiências que é legal.

BS: Qual foi a coisa mais interessante ou curiosa que já te aconteceu por ter um site dedicado ao Silvio Santos?
Levy: No site, tem meu e-mail de contato e algumas maneiras de entrar em contato comigo. Apesar de dizer que não sou o Silvio Santos verdadeiro e que o site não tem nenhuma ligação real com o SBT nem com o Silvio, 90% das mensagens que recebo são de mensagens enviadas para o Silvio Santos, com pedidos, elogios, admirações...

BS: Você sabe se o Silvio Santos já visitou o seu site?
Levy: Eu acredito que sim. Não recebi nenhum contato diretamente dele, mas já recebi mensagens de alguns executivos do SBT e do BAÚ, da sua assessora de imprensa, de jornalistas, e recentemente da Daniela Beyruti, filha do Silvio, fazendo elogios ao site.

BS: Você é um grande colecionador de material relacionado ao Silvio Santos. Como começou o seu acervo?
Levy: A coleção começou na casa da minha avó. Ela tinha uma revista antiga com uma matéria sobre o Silvio Santos, que só fui ver na época da faculdade. Em sebos, como disse, achei mais alguma coisa, e alguns anos antes eu gravava de vez em quando algum programa da televisão, e comecei a ir juntando o que achava, e ir atrás de coisas novas. E cada coisa nova que acho me dá mais vontade de continuar indo atrás de outras coisas.

BS: qual o item mais raro que você conseguiu?
Levy: O item mais raro consegui no ano passado, em uma viagem de férias na Europa, encontrei um microfone idêntico ao do Silvio, mesmo modelo, funcionando, e praticamente de graça. Alguns meses depois achei outro microfone, em um leilão estrangeiro. O legal é que os microfones são de modelos diferentes, os 2 usados por Silvio... apesar de pouca gente perceber, ele mudou de microfone com o passar dos anos. Uma coisa que considero rara também é um cartão de aniversário que ganhei de um amigo, datado de 1974, escrito a mão e assinado pelo próprio Silvio Santos, parabenizando o fã.

BS: No seu site é possível ver a discografia praticamente completa do Silvio. Você tem todos os discos gravados por ele?
Levy: Tenho praticamente todos, tendo em vista que desde os anos 60 ele lança pelo menos um compacto com 2 músicas. Hoje, tenho em torno de 30 discos, entre compactos simples, duplos, LP's e CD's.

BS: O que você acha que falta nessa coleção, que é praticamente impossível conseguir?
Levy: Faltam alguns discos, muitas revistas, vários tapes de programas antigos... O que acho que é mais difícil, porém, não impossível, são os programas antigos de TV, pois é difícil as emissoras fornecerem, então dependemos de pessoas que gravaram na época. Com isso, temos alguns problemas, na época os videocassetes eram muito caros, pouca gente tinha. Quem gravava, gravava pequenos trechos de várias coisas, e pelo custo da fita, algumas eram apagadas e gravava-se em cima. E com o tempo, muita coisa mofou, ou se perdeu. Mas de vez em quando aparece alguém com alguma gravação, e disposto a trocar... o YouTube é uma ótima ferramenta para se encontrar essas pessoas.

BS: Você conhece outras pessoas que colecionem coisas relacionadas ao Silvio Santos?

Levy: Conheço o Maicon, que tem muitas fotos do Silvio Santos, de todos os jeitos possíveis; o Guilherme, que tem algumas revistas; o Carlos Arruda, um grande amigo que tem uma coleção de fitas antigas fantásticas pela qual tem muito ciúme; o Hamilton, dono deste blog, que em termos de Silvio Santos é muito parecido comigo. Como disse, com a internet cada dia aparece mais um fã, e sempre tem alguma coisa a acrescentar.

BS: Levy, muito obrigado pela atenção conosco e boa sorte com a Nova Página do Silvio Santos.
Levy: Obrigado, Hamilton, pela entrevista, e torço para que tenhamos sucesso nessa nossa empreitada sobre Silvio Santos. Meu objetivo hoje, que estou começando a formular, é fazer exposições sobre o Silvio Santos, em shoppings, galerias, no Teatro Imprensa. Acho que já tenho material suficiente para expor às pessoas e seria muito interessante. Um abraço e até mais!

26 de set. de 2009

O Clube dos Moldes Mensais

Uma das brincadeiras mais lembradas do Topa Tudo por Dinheiro foi feita em 1996. Durante três dias seguidos, Marina, uma dona-de-casa, recebeu ligações nas quais lhe eram oferecidos os serviços do Clube dos Moldes Mensais, uma empresa fictícia que enviaria moldes e tecidos para a confecção de roupas mensalmente, mediante pagamento, e um televisor de 14 polegadas no primeiro mês - teria a produção se inspirado no antigo carnê Máximo Erontex, concorrente do Baú da Felicidade nos anos 60, da indústria de tecidos Eron?

Carlinhos Aguiar, Celso Portiolli, Fernando Benini e Fernanda Spadotti irritaram e aborreceram Marina, seu marido e sua filha, insistindo muito e fazendo promoções absurdas para tentar convencê-la a associar-se ao tal clube. Chegavam a dizer que, caso ela não soubesse costurar, poderiam mandar uma costureira junto com os moldes!



Com muita cara-de-pau, os "operadores de telemarketing" do Topa Tudo não se intimidaram com as recusas da vítima do trote, que chegou a dizer que Celso Portiolli era um "vendedor muito burro". Isso porque, após as recusas, Celso pedia o CIC e o RG para fazer o cadastro.

A brincadeira teria seu desfecho no palco. Marina veio participar do programa, ao lado de outra pessoa, um homem de terno. Silvio Santos bateu papo com eles, até que a vítima percebia que aquele homem que estava no palco ao lado de Silvio se identificava como diretor comercial do tal Clube.

Aí a Marina soltou os cachorros em cima do sujeito, descontando toda sua raiva por tanta azucrinação que sofreu. Silvio, que estava se controlando para não rir da situação, não conseguiu mais segurar o riso após Marina fazer uma banana para o ator da brincadeira e ameaçar dar-lhe um chute.



Revelada a armação, não faltaram risadas no palco do Topa Tudo por Dinheiro!

Confira o vídeo com a íntegra da brincadeira:

30 de ago. de 2009

Domingo dividido

Hoje começou uma nova fase no domingo do SBT. Se em 1988 Silvio Santos aceitou, pela primeira vez, dividir o comando do domingo com um apresentador, no caso, Gugu, agora o Homem-Sorriso divide, em três partes de 4 horas de duração cada, o domingo da emissora mais feliz do Brasil.

Silvio Santos (78), Celso Portiolli (42) e Eliana Michaelichen (35) são os novos donos dos domingos. A emissora ainda conta com a atuação de Maisa (7), o fenômeno infantil que conquistou adultos e crianças.

Depois que Silvio Santos e Gugu começaram a dividir o domingo, em abril de 1988, Silvio Santos começou a planejar a diminuição gradativa de sua atuação frente às câmras, já que o Programa Silvio Santos chegou a ter mais de 12 horas ininterruptas de sua presença diante das câmeras.



Mas não foi apenas Gugu o único a dividir espaço com o Patrão. Silvio passou a ser mais permissivo, no correr das décadas de 90 e 2000, à entrada de novos apresentadores dentro do Programa Silvio Santos. Algumas mudanças foram temporárias apenas para verificar o impacto na audiência; outras, por substituição de apresentadores.

Veja quem passou pelos domingos do SBT nesses anos, além de Silvio Santos, e que quadros comandaram:

CACO RODRIGUES
Tentação

CARLA PEREZ
Fantasia e Canta e Dança Minha Gente

CARLOS ALBERTO DE NÓBREGA
A Praça é Nossa

CELSO PORTIOLLI
Passa ou Repassa, Tempo de Alegria, Se Rolar... Rolou, Xaveco, Curtindo uma Viagem e Domingo Legal

ELIANA
Programa Eliana

GUGU LIBERATO
Passa ou Repassa, Cidade Contra Cidade, TV Animal, Viva a Noite, Adivinhe se Puder, Corrida Maluca, Nações Unidas, Play Game, Big Domingo, Programa de Vídeos, Disco de Ouro, Paradão e Domingo Legal

HEBE CAMARGO
Programa Hebe

LUIS RICARDO
A Felicidade Bate à Sua Porta, Festival da Casa Própria, Tentação, Tele Sena

MOACYR FRANCO
Pequenos Brilhantes

OTÁVIO MESQUITA
Tempo de Alegria (apresentação dividida com Celso Portiolli)

SILVIO LUIZ
Gol Show

*Luis Ricardo apresentou o Gol Show quando este programa era uma promoção da Tele Sena exibida aos sábados.

Esqueci de alguém? Deixe um comentário me avisando.

20 de ago. de 2009

Resultados da enquete

Obrigado a todos que participaram! Foram 43 pessoas que votaram e deram sua opinião contribuindo conosco!

E o resultado é:

Se você fosse o Silvio Santos que programa gostaria de apresentar?

1. Topa Tudo por Dinheiro 14 (32%)
2. Show de Calouros 12 (27%)
3. Qual é a Música 7 (16%)
4. Domingo no Parque 5 (11%)
5. Em Nome do Amor 3 (6%)
6. Tentação 2 (4%)

O resultado foi apertado, e a competição entre os dois primeiros colocados, bastante acirrada. Sem dúvida, os programas mais marcantes do Silvio.

Ainda no clima dos 28 anos do SBT, e comemorando a vitória na enquete, aguardem um especial sobre o Topa Tudo Por Dinheiro!

14 de ago. de 2009

Se você fosse o Silvio Santos que programa gostaria de apresentar?


Em comemoração aos 28 anos do SBT, que serão comemorados na semana que vem, o Baú do Silvio faz uma pergunta simples e singela:

Se você fosse o Silvio Santos, que programa gostaria de apresentar?

Domingo no Parque?
Topa Tudo por Dinheiro?
Qual é a Música?
Show de Calouros?
Em Nome do Amor?
Tentação?

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início da enquete: 12/08/2009
encerramento: 19/08/2009
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SBT 28 anos: A TV Mais Feliz do Brasil



Em comemoração aos 28 anos do SBT, o departamento de criação visual da emissora, sob a direção de Fernando Pelégio, criou vinhetas novas para a programação, incluindo animação temática que celebra o aniversário do canal.

A partir do próximo domingo, 16 de agosto, Silvio Santos, Hebe Camargo, Ratinho, Netinho, Celso Portiolli, Beto Marden, Ligia Mendes, Cesar Filho e a pequena Maisa, entre outros, vão aparecer nos intervalos comerciais em situações inusitadas, fazendo alusão a bailarinos, grupos de hip hop, dançarinos de can-can e ula-ula, tudo com efeitos da tecnologia visual.

Artistas da casa contam como é fazer parte da TV mais feliz do Brasil:

Alexandre Bacci Vende-se um Véu de Noiva
“Estar no SBT me faz sentir mais próximo do povo!”

André Vasco Qual é o Seu Talento
"Não cabe em linhas o sentimento de trabalhar num lugar de energia tão positiva. Um lugar tradicional e ao mesmo tempo moderno que domina a arte de falar com as massas! Sinto que hoje faço parte do mito, da família SBT!"

Arlindo Grund Esquadrão da Moda
“Trabalhar no SBT é fazer parte da TV Mais Feliz do Brasil!”

Beto Marden TV Animal
“É um presente de Deus fazer parte da história de algo que faz parte da minha vida há algum tempo. É muito bom fazer parte do time que a gente veste a camisa feliz! Todo o meu respeito e amor ao consagrado Sistema Brasileiro de Televisão.”

Carlos Alberto de Nóbrega A Praça é Nossa
"Sou um privilegiado, porque toda a história dos 28 anos do SBT começou na minha casa, quando surgiu a oportunidade de Silvio Santos pedir a concessão do canal. Apesar de ter 21 anos de SBT, faço parte dessa história há mais de 28 anos. Quando fui convidado para ressuscitar a ‘Praça’ do meu pai no SBT, fiquei muito emocionado e ao mesmo tempo tive medo da responsabilidade, pois confesso que não esperava que ‘A Praça é Nossa’ fizesse tanto sucesso como faz. É através do SBT que o público que gosta do meu pai passou a me admirar. Desejo que o SBT continue sendo reconhecido pelo público e espero ficar ainda muitos anos fazendo o que faço aqui na casa que sempre me acolheu como filho.”

Carlos Miranda Qual é o Seu Talento
“Trabalhar no SBT é como ter a sua família ampliada. É conviver com pessoas que torcem umas pelo sucesso das outras. É olhar em frente e ver um exemplo de amor pelo público, de dedicação total e alto-astral. É ser feliz como poucos têm a oportunidade de ser e poder dividir essa alegria com nossos amigos telespectadores.”

Carlos Nascimento SBT Brasil
“O que daria mais alegria a um jornalista do que informar o Brasil, todos os dias, com isenção, transparência e liberdade? Significa muito pra mim fazer parte da história do SBT. Eu vi o SBT nascer dos escombros da TV Tupi e tornar-se a segunda rede de televisão no Brasil, o que certamente não foi fácil. É uma emissora de origem diferente das demais, pois foi fundada por um comunicador e não comprada de terceiros ou recebida como herança. Além disso - e muito importante - o SBT tem um grande futuro. Foi nisto que pensei quando tive a oportunidade de trabalhar aqui. Eu tenho a certeza de que a emissora irá comemorar muitas vitórias e nós, funcionários e colaboradores, também”

Celso Portiolli Domingo Legal
“Nos 12 primeiros anos do SBT era fã do canal e depois passei a integrar o time, que tem os melhores apresentadores do Brasil. Sinto-me lisonjeado em poder trabalhar ao lado de quem mais entende de comunicação no país, Silvio Santos é SBT e me dá muito orgulho fazer parte desta história. No SBT a gente trabalha com felicidade! 28 anos de alegria divertindo a família brasileira. Feliz quem faz e feliz quem assiste. Por isso é a emissora mais feliz do Brasil”.

Cesar Filho SBT Repórter
“Como profissional de comunicação, sempre tive o desejo de trabalhar no SBT. Pela sua caminhada ao longo desses anos, sempre com coragem e ousadia. E, principalmente, pela admiração pessoal que tenho por Silvio Santos, como artista e empresário. Estou muito feliz por viver esse momento em uma emissora como o SBT. Sempre que vou para o SBT faço isso com alegria. Adoro trabalhar na emissora. O SBT é diferente. Tenho um imenso carinho pela família SBT. Acredito que o mesmo acontece com todos os nossos profissionais. Por isso fazemos do SBT, a TV Mais Feliz do Brasil!”

Cris Poli Super Nanny
“Sou muito grata a Deus por ter me permitido fazer parte da grande família que é o SBT. É uma nova fase de minha vida em que aprendi muito e continuo aprendendo cada dia. Feliz aniversário para o SBT, a TV Mais Feliz do Brasil!”

Cynthia Benini Jornal do SBT
"Fazer parte da TV Mais Feliz do Brasil é acreditar, com entusiasmo, que fazemos com liberdade e aceitamos os desafios com força e confiança na vitória.”

Cyz Zamorano Qual é o Seu Talento
“Para mim é uma honra e uma alegria enorme fazer parte do SBT. Isso sem contar que cada dia que passa me torno ainda mais fã.”

Eliana Programa Eliana
"É uma honra voltar para a casa onde comecei, e já participar de uma festa. Parabéns ao SBT pelos seus 28 anos. Tenho orgulho de fazer parte da história da TV Mais Feliz do Brasil!"

Hebe Camargo Programa Hebe
“O mais gostoso é que faço parte do SBT desde antes de ele existir. Explico: como artistas que já batalhavam em emissoras de TV, eu também sonhava com o dia em que o Silvio Santos conseguiria ter sua própria estação. Sabia que ele seria capaz de transformar um simples prefixo numa autêntica fábrica de sonhos. Quando, no final de 1985, início de 86, fui convidada para vir trabalhar aqui, foi como se meu sonho se tornasse realidade. Estar na mesma grade de programação que o dono da casa era a principal atração. Silvio era o senhor dos domingos e entregava-me o horário nobre das segundas-feiras. Gosto do SBT, das pessoas TODAS que aqui trabalham, sinto-me íntima da equipe técnica, dos figurinistas, cenógrafos, de todos. Sinto saudade de muita coisa aqui e de muitos, mas vou sintetizá-la em apenas um nome: RONALD GOLIAS. Que saudade desse homem genial que fazia rir sem um palavrão sequer. Que pena não poder mais dividir com ele aqueles especiais maravilhosos, onde nos divertíamos mais do que a platéia. Não posso deixar de citar o programa em comemoração aos meus 18 anos de SBT. Chegávamos à ‘maior idade’ na melhor casa de espetáculos de São Paulo e com a melhor platéia que um artista possa ter. Mas o que me consola é que o hoje, também será saudade.”

Hermano Henning Jornal do SBT
“Significa muito fazer parte do SBT. Aprendi muito aqui. Ser repórter e âncora na segunda rede de TV do país deixa qualquer jornalista muito orgulhoso. E faço isso há mais de quinze anos, desde quando era correspondente em Washington e apresentava de lá o Jornal Internacional - um jornal diário de fim de noite - o primeiro apresentado fora do Brasil. Isso foi ainda em 1990. A TV de Silvio Santos me deu a chance de fazer aquilo que mais gosto. Foi o SBT que abriu a porta para jornalistas como eu serem apresentadores de notícia no estúdio. Fomos os primeiros ‘âncoras’. O que hoje é comum nas outras redes. Agora, o mais marcante, foi a minha primeira participação no Teleton. Me emocionou muito o fato de o SBT usar a TV para uma atitude humanitária, acima de tudo! Nós aprendemos muito com aquelas crianças. Viver a maratona, no ar, com a criançada do Teleton, talvez tenha sido um dos episódios mais emocionantes, que vivi na TV.”

Isabella Fiorentino Esquadrão da Moda
"É muito gratificante trabalhar numa emissora que tem como maior diferencial ter uma relação especial com seus artistas – somos reconhecidos e respeitados de uma maneira ímpar. Tenho a sorte de trabalhar com profissionais incríveis, que transformam nosso esforço num resultado maravilhoso! Em tão pouco tempo que tenho aqui, já posso dizer que faço parte da história do SBT! E isso é uma grande honra para mim!"

Ligia Mendes 10 Anos Mais Jovem
“Fazer televisão trabalhando para o Silvio Santos é de bom gosto em qualquer lugar do mundo. Fazer parte de uma equipe brilhante e construir sonhos em todo o Brasil é ver o sonho da minha vida se realizando. Parabéns SBT e muito obrigada."

Lombardi Programa Silvio Santos
“O SBT é a continuidade do meu lar. Respiro SBT. Amo essa emissora que só me traz felicidade e momentos especiais. Só tenho a agradecer a Deus pela voz que me deu e ao Silvio Santos pela oportunidade de fazer parte desta casa, onde tenho grandes amigos e grandes histórias.”

Patrícia Salvador Roda a Roda e Ganhe Mais com Jequiti
"O SBT faz parte da minha vida há mais de dez anos. Amo viver o SBT!"

Priscilla Alcântara Bom Dia & Cia.
“Fazer parte da Tv Mais Feliz do Brasil é a melhor coisa! No SBT, nos sentimos muito bem, é como estar em casa! Todos nós fazemos do SBT a TV Mais Feliz do Brasil porque é um lugar onde podemos ser quem somos e podemos mostrar o quanto somos felizes! Estou muito feliz em poder comemorar mais um ano do SBT. Isso é muito importante para mim!”

Ratinho Programa do Ratinho e Nada Além da Verdade
“Desde que surgiu o SBT, sempre achei que tivesse a cara do povo brasileiro, por ser uma rede de televisão alegre, uma televisão mais ao vivo, com programas de auditório. Achava que o SBT não era do Silvio Santos, mas do povo, e penso nisso até hoje. Eu vejo o SBT com uma diferença das outras emissoras. Eu acho que nas outras emissoras existe um dono, mas no SBT, não. No SBT parece que é o povo que comanda, porque o Silvio, mesmo nos programas de auditório deixa o povo muito à vontade. Quando fui convidado para trabalhar no SBT, eu pensei, ‘Puxa vida’ estou indo para uma televisão que é do povo, isso me fez muito bem e me faz muito bem até hoje. Na programação, o que mais marcou foram os programas de calouros com o Silvio, as brincadeiras que ele fazia com o Valentino e o desfile da Disney. Eu assisti aquele desfile e fiquei ainda mais entusiasmado com o SBT. O SBT leva felicidade ao povo brasileiro identificando-se com ele. Entra na casa de cada um promovendo sonhos e muita alegria. Tenho orgulho de fazer parte desta família.”

Rebecca Angel Carrossel Animado
“A TV Mais Feliz do Brasil realizou o meu sonho, hoje sou a mais feliz do mundo. É um prazer levar alegria através do SBT. Eu tenho a honra e o privilégio de fazer parte da TV mais feliz do Brasil. Sou uma pessoa abençoada!”

Roberto Justus Um Contra Cem
“A felicidade é o maior compromisso que temos na vida. Fazer parte da TV mais feliz do Brasil é trabalho misturado com alegria, e essa é a melhor fórmula para o sucesso.”

Roque Programa Silvio Santos
“O SBT mudou muito em 25 anos. A emissora cresceu, profissionalizou-se. O interessante é que acompanhamos a história de muitas pessoas que até hoje fazem questão de estar em nossos auditórios. Vi muita gente se casar, ter filhos, netos e até bisnetos. Gosto de trabalhar aqui. É uma boa casa com grandes companheiros, além do grande Silvio Santos.“

Thomas Roth Qual é o Seu Talento
“Dizer que o SBT é a TV Mais Feliz do Brasil não é apenas figura de retórica. É a mais pura expressão do que nos corredores, nos estúdios e nas salas do SBT. Isso transpira para o grande público, através da telinha, graças à sua programação divertida, humana, simpática e verdadeira. E, claro, eu só posso me sentir muito feliz por fazer parte desta grande família”.

Yudi Tanashiro Bom Dia & Cia.
“A gente nasce, cresce e deixa uma história maravilhosa. Eu nasci e estou crescendo muito feliz no SBT. Essa é a minha casa e de todos brasileiros.”

Zé Américo Você Se Lembra e A Praça é Nossa
“Sinto-me o cara mais feliz do mundo, um jogador de uma equipe campeã, pronto para entrar e fazer um gol na concorrência.”

Texto adaptado de Assessoria de Imprensa - Sistema Brasileiro de Televisão
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